O conselho técnico da Série A decidiu, no último dia 24, a validação da regra defendida pela CBF há três anos.
Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Os dirigentes dos clubes participantes da primeira divisão do Brasileirão aprovaram, por maioria, a norma que determina uma grande mudança no panorama do futebol brasileiro. Isso porque, assim como disse Rogério Caboclo, presidente da CBF, tal decisão implicará em relações mais profissionais e consistentes entre treinadores, elenco e diretoria.
A nova regra vale tanto para técnicos que queiram pedir demissão, quanto para clubes que decidam demiti-los. Ela funciona, basicamente, a partir da compreensão de que, caso o time venha a demitir seu primeiro técnico inscrito, poderá inscrever apenas mais um ao longo do campeonato. Além disso, caso ocorra uma segunda saída, o profissional substituto tem que estar trabalhando no clube a pelo menos seis meses. É importante ressaltar que se o segundo técnico pedir demissão, o time não sofrerá limitação. Já o treinador, se sair voluntariamente de sua primeira equipe, só poderá se inscrever em mais uma outra para seguir os trabalhos. Do contrário também não há limites impostos.
Essa decisão pode ser vista como uma evolução positiva para o futebol no Brasil, visto que os técnicos terão mais oportunidades de apresentar trabalhos firmes e produtivos, o que, por diversas vezes não ocorre, devido a inconstância e pressão de torcidas e diretores. Dessa forma, essa limitação pode gerar projetos mais duradouros e, consequentemente relevantes. Já os que possuem uma visão negativa da nova regra, defendem uma falta de liberdade dos clubes, tendo em vista a dificuldade de encaixe e boa relação com o elenco presente diversas vezes ao longo do campeonato.
Independente das divergências referentes à norma, vale aguardar o início do Brasileirão para observar o funcionamento, positivo ou não, para tirar conclusões e abrir novos debates.
Comments